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Estreia de Ancelotti tem terno, chiclete e pedido de calma a Estêvão

Treinador a praticamente o jogo todo em pé, orientando jogadores

Lance

Lance|Do R7

Ancelotti manteve o estilo habitual em estreia pela seleção Rafael Ribeiro/CBF

Carlo Ancelotti dissera na véspera do jogo com o Equador que, no futebol moderno, apenas a qualidade individual não é suficiente. E mostrou isso na prática na noite seguinte, durante sua estreia à beira do campo como técnico da Seleção Brasileira. No Monumental de Guayaquil,o Brasil ficou longe de apresentar um futebol empolgante no empate por 0 a 0 com o Equador, mas deu indícios de que seu treinador já sabe como fazer para o time sair do marasmo que imperou nos últimos anos.

Com a elegância habitual, trajando um terno escuro que destoava do amarelo das arquibancadas, Carlo Ancelotti ou praticamente o jogo inteiro em pé, no limite da área técnica. Foi ao reservado não mais do que quatro vezes, e sempre por poucos minutos. Nessas ocasiões, coube a um dos auxiliares orientar os jogadores à beira do campo.

Ancelotti também teve um jogador a quem dedicou especial atenção:Estêvão, a joia brasileira elogiada pelo treinador na quarta-feira. “Tem um talento extraordinário, mas é jovem e tem coisa a aprender”, disse o técnico antes da partida.

Estêvão exagera e em frente de Ancelotti, e treinador contemporiza

Escalado na direita do ataque, Estêvão ou todo o primeiro tempo correndo pelo lado do campo onde estava o treinador. E foi bem em frente a Ancelotti que o atacante quis dar um e de calcanhar e jogou a bola diretamente pela lateral, em lance que poderia originar um contragolpe para o Brasil.


A cena que se seguiu foi a de Ancelotti virando as mãos para baixo e fazendo o seu clássico pedido de “calma, calma”. Um gesto simples, mas poderoso: ao mesmo tempo em que pedia ao jogador para não exagerar nas jogadas de efeito, o técnico demonstrava que não estava ali para podar a capacidade de improviso de ninguém.

O tradicional chiclete também fez parte do primeiro jogo de Ancelotti como técnico da Seleção. Foram muitos, o tempo todo. E, não raro, a mão foi para o bolso direito do paletó, onde ficam guardadas as tão desejadas gomas, assim que alguém em campo errava um e. E não foram poucas vezes.

Ao longo dos mais de 95 minutos de jogo, Carlo Ancelotti orientou uma Seleção Brasileira que nitidamente está reaprendendo a jogar. Os atacantes voltavam a todo momento para marcar ou recuperar a bola, e os meias tentavam a todo momento ir ao ataque. Ofensivamente, o time não empolgou, mas defensivamente foi enaltecido pelo treinador na entrevista pós-jogo. Diante do Equador, o Brasil mostrou que será diferente. Mas, como Ancelotti ensinou para Estêvão naquele e equivocado de calcanhar, é preciso um pouco de calma.

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